O tempo e o vento, romance de Erico Veríssimo, é a obra de maior envergadura do autor. Foi dividida em três partes: O Continente, O Retrato e O Arquipélago, nela Erico conclui que a verdade sobre o passado do Rio Grande deveria ser mais viva e bela que a sua mitologia e quanto mais ele examinava a História, mais convencido ficava da necessidade de desmistificá-la, como aborda em seu livro de memórias Solo de Clarineta volume I ( 1976, p. 289). Inicia em 1745 com o nascimento de Pedro Missioneiro chegando a 1945 com o fim do estado novo e registra como se organizavam as vilas no Rio grande do Sul política, social e economicamente. O poder político passava de uma família à outra através de guerras e revoluções. E é nesse contexto, entre história e literatura, que será embasado o artigo.