As “advertências” machadianas e a instauração da AmbigUidade: os casos de Esaú e jacó e memorial de aires.
Autores
Cilene Margarete Pereira
Resumo
O conselheiro Aires aparece pela primeira vez na ficção machadiana em Esaú e Jacó (1904), onde além de assumir a narração – como provável autor e narrador, ainda que onisciente – é também uma das personagens. A configuração do narrador parece ser uma das principais e é a primeira problemática deste romance, onde tudo ressoa sob o signo da ambiguidade, sintonizada principalmente nas imagens duplas. Alexandre Eulálio (1992) vê esse romance como o mais complexo e ambíguo entre as obras da maturidade de Machado de Assis.