RUPTURA E EXPERIMENTAÇÃO: PASSEIO AO FAROL DE VIRGINIA WOOLF
Resumo
Este artigo tem por intuito investigar o tempo no romance Passeio ao Farol, de Virginia Woolf, por meio de teóricos que discutem as transformações estilísticas e formais do gênero romance ao longo dos tempos, como é o caso de Watt, Lukács, Bakhtin, Benjamin, Adorno, Fehér, Rosenfeld, Nunes, dentre outros. Em Passeio ao farol, Virginia Woolf constrói uma narrativa que não apresenta um enredo tradicional, pois o enredo nasce da descrição do fluxo da consciência ou subconsciência dos personagens, que não são personagens propriamente ditos e sim aspectos de personagens” (CARPEAUX, [s.d.],149-150). E assim, o leitor penetra num mundo criado através de variadas percepções que o conduzem a verdadeiras viagens pelo simbólico e pelo imaginário.