NAS VOZES QUE NARRAM, UMA TESSITURA PARATÓPICA SOBRE O TRABALHO DO VAQUEIRO
Resumo
Este artigo privilegia os vínculos de pertencimento estabelecidos no arquipélago marajoara. Mais especificamente investigar, nas cenas de enunciação, os traços de um modo de ser e estar no território marajoara na condição de trabalhador dos campos. O percurso teórico-analítico faz o entrelaçamento entre os postulados de Maingueneau (1997, 2006, 2008, 2010), Bertaux (2010) e Schwartz e Durrive (2010, 2015), com vistas a tecer relações sobre o funcionamento discursivo implicado no dizer de si e do trabalho realizado, sobre o tripé dos conceitos de atividade, prática discursiva e narrativa. Postulamos que, nessa relação entre as narrativas ficcional e não ficcional, estão fundados traços cenográficos de uma ordem discursiva comum, cujo ponto de intersecção é o caráter paratópico que as formas de pertencimento ao território são tecidas.Referências
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