A intenção deste estudo é analisar o discurso usado pelo narrador Machadiano enfocando o romance Memorial de Aires, tendo como base a forma direta de um diário. O tempo dá a sua direção no discurso através do narrador que fará a reconstituição dos fatos, escolhendo o que irá contar. Para isso, serão vistas a posição crítica de Theodor Adorno em “Posição do narrador no romance contemporâneo”; José Paulo Paes em “Um aprendiz de morto”; “O tempo na narrativa” de Benedito Nunes; “Uma figura Machadiana” de Antonio Candido e “Armário de Vidro: Velhice em Machado de Assis” de Márcia Lígia Guidin.