O CASTELO DE BRANCA DE NEVE DE MARIA DE FÁTIMA GONÇALVES LIMA

Autores

  • Simone Rames Abrahão Basílio da Costa

Resumo

Ao criar um símbolo emotivo, ou obra de arte, o criador articula um importe vital que não lhe seria dado imaginar à parte de sua expressão e, conseqüentemente, não pode conhecer antes de expressá-la. (Langer, 2006, p. 404) Em o conto “O Castelo de Branca de Neve”, de Maria de Fátima Gonçalves Lima há uma mistura do conto de fadas, do mítico e do monstruoso, mas paradoxalmente belo e gracioso. Percebe-se na obra um grande enigma, marcas “dissonantes” dentro do conto, que nos revelarão a forte tendência maneirista da autora, na modernidade. Segundo Friedrick (1978, p. 15): Esta junção de incompreensibilidade e fascinação pode ser chamada de dissonância, pois gera uma tensão que tende mais à inquietação que à serenidade. A tensão dissonante é um objetivo das artes modernas em geral.

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